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Artigo

23 mar

Problemática do livro e da leitura no Ceará

Mileide Flores

O livro é um instrumento universal de educação e, portanto, se faz necessário que todos tenham acesso a ele, independente de qualquer fator restritivo. Assim, livro é cultura. O poder de uma sociedade é dado pela capacidade comunicativa e pelo capital de informação de seus cidadãos, por isso, livro é direito. Mas, livro é negócio de editores, distribuidores e livreiros, logo, livro também é mercadoria.

O Brasil é considerado, historicamente, um país onde pouco se faz uso da leitura, daí a necessidade permanente de induzir, apoiar e desenvolver pontos de leitura, de distribuição e de venda do livro. São contraditórios os dados referentes ao mercado brasileiro do livro: o alto preço contrasta com o baixo poder aquisitivo da população; políticas governamentais de fomento à produção de livros contrastam com o baixo acesso e prejuízos das livrarias.

É necessário que haja alta produção, baixo preço e uma grande malha de livrarias e bibliotecas para garantia da máxima visibilidade do livro em todo o território nacional. Neste sentido, ressalte-se que não adianta se discutir política pública de leitura sem passarmos pelo entendimento do que se faz com ela. Não se concebe que numa discussão sobre “leituras” não se inclua a busca de superação de um fato dramático: estudantes brasileiros estão terminando o ensino fundamental sem conseguir interpretar um texto de poucas linhas. Este fenômeno parece ser reflexo da busca desenfreada de resultados indicados apenas pelo quantitativo da formação de leitores, sem qualificá-los no essencial que é a capacidade de se interpretar o que se lê.

Não é possível conceber política pública, em qualquer setor, se a sociedade não for envolvida em sua discussão. Neste caso, os professores, os bibliotecários, os escritores, os livreiros, os editores, os gráficos, o poder público, as ONGs, as associações de bairros, os intelectuais, os leitores inseridos em qualquer segmento sem a harmonia necessária para transformar o seu bairro, a sua cidade, o seu estado e o seu país em um Mundo de Leitores, de todas as leituras. Por isso é urgente a necessidade de ampliarmos as discussões na Câmara Estadual do Livro e da Leitura.

Focando a pauta, que é dupla e imbricada – “Problemática do livro e da leitura no Estado do Ceará” e “Situação empregatícia e funcional dos bibliotecários cearenses” – percebe-se, primeiro, sua radical complementaridade, e, segundo, a necessidade de uma escolha de ângulo. Como representação do SINDILIVROS/Ce, a escolha natural é a da problemática do livro e da leitura, destacando a fragilidade ou mesmo inexistência do setor livreiro no Estado do Ceará.

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Se eu fosse você não perdia…

7 mar

C O N V I T E

FÓRUM DE LITERATURA DO ESTADO DO CEARÁ/FLEC

Data: 10 de março de 2009 (terça-feira)

Local: IDEAL Clube (Salão Meireles)

Horário: 19h

Público-alvo: Academias e agremiações literárias e de escritores, instituições universitárias, escritores, gestores em Cultura e produtores culturais em Literatura, Livreiros e Editores.

Propostas de Pauta:

– Por falar em Poesia… (menção ao dia da poesia, 14 de março, e outras considerações);

– Apresentação da Comissão Executiva Provisória do FLEC;

– Apresentação e distribuição das Normas de Funcionamento do FLEC;

– Informes sobre a Lei de Fomento do Livro e da Leitura e sobre a pauta que será discutida em Recife sobre a organização nordestina da cadeia do Livro e da Leitura;

– Sugestão de Criação de Comissão Temática

Apoio

Secretaria de Cultura do Estado do Ceará

Ideal Clube