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A crítica da crítica…

10 fev

Há dias em que nada de hiperextraordinário  acontece na minha caixa de e-mails… Hoje fiquei surpresa! Recebi um comentário do próprio Tomas Alexander Hartmann, autor do livro mais caro do mundo…

Eis o poema-resposta… Desculpe a falta de tecla SAP… hehee

” i say to you you simpletons what you believe exists
and what birdbrain is able
to mind his own business?
you echo our language use our colors and sounds like
the donkey the lion’s splendor
your are our copies but if we leave you alone you are doomed
for only in our shadow can you prosper
your mind does not understand the world?
well which construction would become wise
to itself ?
therefore i say: to understand the world in simple terms
you take the starting points
then build everything up to the now
and still further past the end
is there a matter on which all appearances
are based that adopts any shape?
i say: each space is the consequence of a thought
for before we can take the first step
we need ground
but now the world is prophesied and no one believes
the prophets
it would after all not be possible to say with certainty
when which person pees in the corner
is it possible for instance to calculate the flight of a bird of passage
in accordance with irrefutable laws?
suddenly and unexpectedly here i stand amongst you
and i say:
united before freedom alone in flight
passing over old rusty thoughts”

Tomas Alexander Hartmann

E o povo inventa cada coisa…

1 nov

 

 

Mausoléu virtual – a nova mania da internet

são os perfis de pessoas mortas

 

Essa eu li no site da Folha de São Paulo. A criatividade do homem não tem limites quando se trata de explorar até mesmo a saudade de entes queridos. Segundo a reportagem, em apenas três meses na internet, o  Espaço Viver já abriga 240 mil mortos. É o primeiro cadastro nacional de mortos do país, segundo o idealizador, o engenheiro civil Maurício Costa, 57, que pretende fazer um levantamento global de todos os óbitos nacionais. Vários municípios estão mobilizados para se cadastrarem no site, até mesmo estudantes universitários estão sendo contratados como bolsitas, como em Hidrolândia, GO. Como mostra esta matéria.

 

Entre as vantagens oferecidas pelo serviço está a disponibilização de perfis de pessoas com fotos, vídeos, homenagens e recados dos parentes que ficam. Um modelo comparado com o orkut e facebook.

 

Tirando a parte “estranha” de enviar textos de homenagem para os falecidos, os sites deste tipo arquivam informações que podem ser relevantes. Entre os principais argumentos está a questão de utilidade pública: ” O Espaço Viver disponibiliza um sistema de busca de pessoas falecidas a nível nacional, inteiramente gratuito. Este banco de dados é chamado de Cadastro Nacional de Falecidos e sua atualização é constante. Com esta ferramenta qualquer pessoa poderá encontrar familiares ou entes queridos que tenham já falecidos”.

 

 Para os interessados a inclusão do nome é gratuita, assim como outros serviços, como deixar mensagens de afeto e montar a árvore genealógica da família. Entre os planos pagos, o mais barato permite a inclusão de uma homenagem de 1.500 caracteres e uma foto. O mais caro comporta 60 fotos, uma biografia e vídeos.

A idéia não é original. Há o Footnote –versão norte-americana que já tem mais de 80 milhões de mortos cadastrados.

 

Perguntar não ofende: e por acaso lá no céu ou no inferno vai ter internet a cabo?

 

 

Com informações do Site da Folha.