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Biógrafo: mocinho ou bandido?

10 mar

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Para um psicanalista, historizar Freud significa futucar Freud; significa deitá-lo no divã. Trata-se de aplicar um instrumental para desvelar a personalidade última do herói. Pretende-se furar sua pele manifesta, escrutar seu corpo biográfico, passar o pente fino à procura de piolhos existenciais. Os escritores desse gênero são impiedosos. O biógrafo nato é um sujeito cruel, ávido por anedotas. Eu sou um deles!”

Emilio Rodrigué, psicanalista argentino

Dicas de Biografias

17 fev
barack1Barack Obama iniciou a campanha presidencial  dos EUA como azarão. Com retórica impressionante e o carisma dos grandes líderes, atraiu a atenção dos americanos e do mundo para si, conquistando a admiração global. Em “A Audácia da Esperança – Reflexões Sobre a Reconquista do Sonho Americano” (Larousse, 2007), ensaio autobiográfico escrito de próprio punho, Obama oferece sua visão de mundo e seus valores em texto recheado de observações pessoais. Analisa Bush, a vida nos EUA, o Congresso americano, as tensões raciais e religiosas, o Iraque, o papel da mídia, o comércio global e as energias renováveis.
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Vencedora do prêmio Jabuti de “melhor biografia” e “melhor livro de não-ficção”, a obra “Carmen: Uma Biografia” (Companhia das Letras, 2005) apresenta a fascinante história de Carmen Miranda, a brasileira mais famosa do século 20. Com texto envolvente, riquíssimo em detalhes e histórias de bastidores, o jornalista e escritor Ruy Castro reconstrói a meteórica e conturbada trajetória da estrela, revelando a história de sua intimidade e de sua vida pública, desde seu nascimento até a morte precoce aos 46 anos, vítima do abuso de substâncias que massacraram seu organismo. Saiba mais sobre o livro.

Leia um trechinho clicando aqui.

Porque sou cabo eleitoral de Isabel Lustosa…

3 dez

Sou fã confessa da Isabel Lustosa, ainda mais quando ela presenteou-me com um prefácio tão generoso para o “Itinerário”…

Recebi um e-mail da Clélia Lustosa e fiz questão de votar de imediato.

Isabel Lustosa  concorre  ao prêmio “Faz Diferença“, promovido pelo Jornal O GLOBO. Até o dia 8  de dezembro, os internautas podem votar e escolher personalidades de 15 áreas diferentes que mais se destacaram em 2008.  O prêmio homenageia os brasileiros, que  com o seu trabalho, contribuiram para entender/transformar o pais. A Isabel Lustosa foi indicada por um júri especializado  e concorre na área de Ciência/ História.

Para votar é só se cadastrar no site do jornal O GLOBO e acessar a página do prêmio:

http://oglobo.globo.com/projetos/fazdiferenca2008/

Porque ela merece o prêmio ? Dá só uma olhada em alguns dos livros publicados pela historiadora…

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D.Pedro I – Um herói sem nenhum caráter. Companhia das Letras.D. Pedro I é apresentado como herói macunaímico – aquele sem nenhum caráter. De temperamento rude e instável, Pedro de Bragança e Bourbon exerceu o poder de maneira autocrática, dissolveu a Constituinte que ele mesmo convocou, humilhou aliados e amigos e admitia abertamente a corrupção. Tanto que, ao abandonar o Rio de Janeiro, no navio que o levaria à Europa, retrucou as queixas do marquês de Paranaguá de que não tinha como se sustentar, com o exemplo de outro ministro: “Por que não roubou como Barbacena? Estaria bem agora”. Uma mentalidade que, como se vê, vem de longe no Brasil.

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Insultos impressos – A guerra dos jornalistas na Independência. Companhia das Letras. Os anos de 1821 a 1823 representam um momento decisivo nas relações entre Brasil e Portugal. Com a Independência, começa a se esboçar, de forma atabalhoada, uma hesitante democratização dos costumes políticos, por meio de uma imprensa que servirá de palco para o debate de idéias e interesses, particulares ou de grupos. De um lado, a elite monárquica dominante; de outro, os proprietários rurais fluminenses, paulistas e mineiros, aliados aos burocratas e comerciantes portugueses e brasileiros estabelecidos na corte. Nessa arena, a discussão com freqüência enveredava pelo terreno pessoal, transformava-se em calúnia e difamação e chegava mesmo à agressão física.

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O nascimento da imprensa brasileira. Zahar. Do surgimento do primeiro jornal brasileiro, em 1808, ao princípio do império, a autora mostra como a imprensa influenciou o processo de independência da nação, em um período em que política e imprensa se confundiram da forma mais radical. As primeiras tipografias só foram autorizadas a funcionar no Brasil após a chegada de D.João VI, em 1808. Mas antes que o colonizador começasse a imprimir aqui a Gazeta do Rio de Janeiro, o jornal oficial da corte, no exílio em Londres Hipólito José da Costa já distribuía a primeira edição do seu Correio Braziliense, periódico fundador da imprensa brasileira.

Leia também algumas entrevistas que a historiadora concedeu, basta clicar nos links, abaixo  das imagens:

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Blog Máquina de escrever

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Jornal Diário do Nordeste

Simpósio discute história da mídia no Nordeste

11 nov

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A programação acontece entre os dias 26 e 28, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com a participação do historiador inglês Peter Burke, da Universidade de Cambridge, que fará a conferência de encerramento.

 

O evento tem como finalidade promover discussões sobre o papel dos meios de comunicação no processo de constituição histórica da região Nordeste, num ano que marca os 200 anos de imprensa no país.

 

A programação do Simpósio prevê uma série de debates, envolvendo temas como Memória, História e Mídia; Imprensa e Práticas de Poder; Os regimes de exceção e o exercício do jornalismo; Publicidade como espaço de memória e história; O rádio e o cotidiano das cidades; Biografias: entre o Jornalismo e a História; O futuro do Jornalismo; Televisão, memória e História; O cinema e a invenção do Nordeste.

 

 Realizado pelo Instituto de Referência da Imagem e do Som (IRIS), o Simpósio 200 Anos de História da Mídia no Nordeste inclui-se num projeto mais amplo de constituição de um Núcleo de História da Mídia do Nordeste, que tem como objetivo construir um lugar de reflexão permanente sobre o tema, articulando uma rede de pesquisadores que estudam a mídia da região.

 

 O Núcleo será desenvolvido a partir de um espaço virtual, o site www.midianordeste.org.br, que disponibilizará conteúdo relacionado com o tema, além de uma cartografia do “estado da arte” da produção acadêmica sobre a história da mídia regional. O projeto do Núcleo de História da Mídia do Nordeste é coordenado pelas jornalistas Elisabete Jaguaribe, Ana Quezado e Geísa Mattos. 

 
 
 
 

 

Serviço:

 

1º Simpósio 200 Anos de História da Mídia no Nordeste

De 26 a 28 de Novembro

No Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

 

Clique aqui para se inscrever!

 

Fonte: Jornal O POVO