Sou fã confessa da Isabel Lustosa, ainda mais quando ela presenteou-me com um prefácio tão generoso para o “Itinerário”…
Recebi um e-mail da Clélia Lustosa e fiz questão de votar de imediato.
Isabel Lustosa concorre ao prêmio “Faz Diferença“, promovido pelo Jornal O GLOBO. Até o dia 8 de dezembro, os internautas podem votar e escolher personalidades de 15 áreas diferentes que mais se destacaram em 2008. O prêmio homenageia os brasileiros, que com o seu trabalho, contribuiram para entender/transformar o pais. A Isabel Lustosa foi indicada por um júri especializado e concorre na área de Ciência/ História.
Para votar é só se cadastrar no site do jornal O GLOBO e acessar a página do prêmio:
http://oglobo.globo.com/projetos/fazdiferenca2008/
Porque ela merece o prêmio ? Dá só uma olhada em alguns dos livros publicados pela historiadora…
![capa-isabel-1.jpg](https://i0.wp.com/colunas.g1.com.br/files/25/2008/10/capa-isabel-1.jpg)
D.Pedro I – Um herói sem nenhum caráter. Companhia das Letras.D. Pedro I é apresentado como herói macunaímico – aquele sem nenhum caráter. De temperamento rude e instável, Pedro de Bragança e Bourbon exerceu o poder de maneira autocrática, dissolveu a Constituinte que ele mesmo convocou, humilhou aliados e amigos e admitia abertamente a corrupção. Tanto que, ao abandonar o Rio de Janeiro, no navio que o levaria à Europa, retrucou as queixas do marquês de Paranaguá de que não tinha como se sustentar, com o exemplo de outro ministro: “Por que não roubou como Barbacena? Estaria bem agora”. Uma mentalidade que, como se vê, vem de longe no Brasil.
![capa-isabel-2.jpg](https://i0.wp.com/colunas.g1.com.br/files/25/2008/10/capa-isabel-2.jpg)
Insultos impressos – A guerra dos jornalistas na Independência. Companhia das Letras. Os anos de 1821 a 1823 representam um momento decisivo nas relações entre Brasil e Portugal. Com a Independência, começa a se esboçar, de forma atabalhoada, uma hesitante democratização dos costumes políticos, por meio de uma imprensa que servirá de palco para o debate de idéias e interesses, particulares ou de grupos. De um lado, a elite monárquica dominante; de outro, os proprietários rurais fluminenses, paulistas e mineiros, aliados aos burocratas e comerciantes portugueses e brasileiros estabelecidos na corte. Nessa arena, a discussão com freqüência enveredava pelo terreno pessoal, transformava-se em calúnia e difamação e chegava mesmo à agressão física.
![capa-isabel-3.jpg](https://i0.wp.com/colunas.g1.com.br/files/25/2008/10/capa-isabel-3.jpg)
O nascimento da imprensa brasileira. Zahar. Do surgimento do primeiro jornal brasileiro, em 1808, ao princípio do império, a autora mostra como a imprensa influenciou o processo de independência da nação, em um período em que política e imprensa se confundiram da forma mais radical. As primeiras tipografias só foram autorizadas a funcionar no Brasil após a chegada de D.João VI, em 1808. Mas antes que o colonizador começasse a imprimir aqui a Gazeta do Rio de Janeiro, o jornal oficial da corte, no exílio em Londres Hipólito José da Costa já distribuía a primeira edição do seu Correio Braziliense, periódico fundador da imprensa brasileira.
Leia também algumas entrevistas que a historiadora concedeu, basta clicar nos links, abaixo das imagens:
![isabel1 isabel1](https://biografismos.wordpress.com/wp-content/uploads/2008/11/isabel1.jpg?w=490)
Blog Máquina de escrever
![isabel_diario isabel_diario](https://biografismos.wordpress.com/wp-content/uploads/2008/12/isabel_diario.jpg?w=490)
Jornal Diário do Nordeste
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