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Campanha de preservação do acervo da UFC

24 ago

O Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Ceará realiza até o dia 31 de agosto a  4ª edição da Campanha de Preservação do Acervo. Na programação, exposição de obras jurídicas raras, oficinas e palestras.

Segundo o site da UFC, o  objetivo da iniciativa é divulgar junto à comunidade universitária os cuidados necessários para a conservação dos livros, visando combater hábitos de manuseio que provocam desgaste dos acervos das bibliotecas. A proposta é que a campanha seja permanente. Todo semestre o material de divulgação e outras ações são renovados com o objetivo de atingir os novos alunos.

Na próxima segunda-feira (24) será a vez da oficina sobre reciclagem de papel, ministrada por Verônica Lima Batista, das 9h30min às 11h30min, também na Sala de Vídeo da Biblioteca do Centro de Tecnologia. No dia 28, ela conduz a oficina sobre Conservação de Material Bibliográfico, no mesmo local, das 14h30min às 16h30min. Também no dia 24 será divulgado o nome dos campeões de empréstimo e de adoção de livros na Biblioteca da Faculdade de Direito.

Dia 25, às 14h, haverá a palestra “Livro e memória: construindo ciência na universidade”, no Posto da Referência da Biblioteca do Centro de Tecnologia, com a Profª Lídia Eugênia Cavalcante, do Departamento de Ciências da Informação da UFC.

Dia 26, às 14h, a palestra será sobre preservação digital através da digitalização, com o Prof. Hamilton Tabosa, do Departamento de Ciências da Informação da UFC, no Posto da Referência da BCT.

No dia 28, às 10 h, haverá o lançamento oficial da Bula do Livro, premiação de alunos campeões em empréstimos e entrega do roteador wireless doado pelos concludentes do Curso de Medicina à Biblioteca das Ciências da Saúde, situada no Campus do Porangabuçu.

Fonte: Francisco Jonatan Soares, Diretor da Biblioteca Universitária da UFC – (fone: 85 3366 9507 / 3366 9508)

Crônica Visitante – Protesto de Arleni Portelada à favor do Poeta Waldir Rodrigues

22 ago

                      Sob o manto de Eça

                     Eça de Queiroz, caracterizou o seu romantismo com o manto diáfano da  fantasia sobre a nudez forte da verdade. E ainda hoje os poetas, os sensíveis abrigam-se nele, não contra a verdade esclarecedora, honesta, luminosa; mas aquela desnecessária e cruel, morfoseada pela estupidez humana matéria prima fartamente produzida e etiquetada nos tempos modernos. O seu manto, patrimônio abstrato dos românticos insistentes, é também uma bolha de oxigênio, através da qual ainda respiram as propostas de amor, paz e justiça social em forma de verso e prosa. É uma palma de proteção à fagulha da resistência poética, de onde pisca a luz do desejo alucinado de manter viva, “a filha prostituta das artes: a Poesia”. 

                   A gente sabe (diz Vinícius), que nenhum poeta trocou um poema por um prato de comida, como bem ou mal fizeram alguns pintores com seus quadros; e não foi por falta de fome. Ronda sempre a poesia, a vontade de comer, de ter, de ser, de aparecer sorrindo na “boca da vida” e não aos prantos, implorando ou protestando nas praças. O tempo das sentenças em subcódigos, interdependente de uma tecnologia, que não fez da felicidade o ícone da existência humana, não teria como promover novos poetas, não saberia cultuar memórias, não poderia capturar os sobreviventes.

                 Nem nos iluminados Ministérios se fez a prometida evolução da Cultura nos projetos políticos; nem por Lei de Apoio se concedeu à Poesia, o sonhado ingresso ao Salão Vip das Artes. Está no seu direito portanto, uma festejada universidade do Ceará (UNIFOR),considerar demérito receber em suas prateleiras a obra de um poeta nordestino, ainda que reconhecido, editado e publicado em alguns países da Europa.

                O livro “Sementes de Poesia” de Waldir Rodrigues, o oitavo de sua lavra, foi enviado àquela biblioteca provavelmente por outro poeta bem intencionado e admirador do autor. Mas, o que me levou à ira foi a atitude da Bibliotecária Gerente, dando-se o trabalho de redigir uma declaração pobre, de cinco linhas,informando não se interessar pelo livro e sua intenção de livrar-se dele, destinando-o às bibliotecas públicas. – Não precisava constranger o poeta auto-patrocinador de toda a sua obra, sem jamais ter vendido um só volume.  São todos doados a entidades filantrópicas, aos amigos e apreciadores de poesia. – Não precisava fragilizar o emocional do homem, se o seu físico já se debate com sérios problemas em sua saúde, não precisava. O acinte formal em nome da UNIFOR à Poesia Brasileira Contemporânea, seria também dispensável. Nossos gestores oficiais da Cultura, fazem isso com muita competência, simplesmente ignorando-a.

                                                                                                                    Arleni Portelada

chá com literatura & literatura com chá na “Dolor”

31 jul

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Repasso convite que recebi do Urik Paiva:

olá amigos!
convido-os para um bate-papo/chá na biblioteca dolor barreira. todas as segundas-feiras receberemos convidados que falam de literatura e áreas afins. inaugurando o encontro, o escritor jorge pieiro! mais detalhes no release abaixo!

um fim de tarde. chá e biscoitos. literatura. essa é a proposta do chá de palavras, bate-papo com um convidado que acontece todas as segundas-feiras na biblioteca dolor barreira. no menu, escritores, poetas, ilustradores, professores, músicos, cineastas, diretores, atores, ou seja, artistas da palavra, batem um papo com o público sobre sua trajetória e sua relação com a linguagem, ultrapassando os limites didáticos da literatura e buscando relacioná-la com outras formas de dizer, de pensar, de ser.

Dia 3 de agosto: Jorge Pieiro e suas panaplices
 
O escritor Jorge Pieiro fala sobre a literatura, os livros que ama, os contemas que escreve, a imaginária Panaplo, e o que mais houver para ser dito.
 
O autor: Jorge Pieiro é mestre em Literatura Brasileira pela UFC. Tem alguns livros de contemas publicados: Caos Portátil (1999), Bolha de Osso (2007) e A Grande Casca do S (2009), além do infantil Os sonhos de Josafá (2006). 17 horas

Encontre a Biblioteca Dolor Barreira

Reinauguração da Biblioteca Dolor Barreira

27 abr

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Abrir a mente, compreender letras, rechear a bagagem cultural. Sem querer pousar de “cult” metida a besta, mas os livros exercem um fascínio sobre mim – o cheirinho dos novos ou a raridade dos mais antigos. A vida guardada em livros me chama a leitura. Basta ver algum volume em uma prateleira que me aproximo para ver se há algo interessante.

O conhecimento democrático, à vontade, gratuito de Bibliotecas bem estruturadas ainda não tem o devido valor reconhecido aqui no Brasil. Formar leitores não é simplesmenteimprimir livros, é preciso conquistá-los pelo coração, pela sede de saber.

A notícia da reinauguração da Biblioteca Dolor Barreira me deixou feliz e curiosa. Lá estarão conservados o acervo de 5 mil títulos do historiador e jornalista Geraldo Nobre, que in memoriam dará nome a uma sala do local.

Sobre a Biblioteca Dolor Barreira: espaço sócio-cultural que amplia as experiências de aprendizagem, formando leitores cidadãos e tendo como propósito democratizar o acesso à informaçõe me todos os aspectos. Seu acervo é composto de mais de 15 mil obras catalogadas nas mais diversas áreas do conhecimento, como Artes, Literatura estrangeira e nacional (com destaque também na literatura infantil), Sociologia, História geral e do Ceará, Filosofia e Educação. No acervo, obras raras e em Braille.

Diversos setores para todos os gostos e necessidades: Setor de Consulta, Leitura e Empréstimo, de Referência (enciclopédias, dicionários, coleções, guias e anuários), Infanto-juvenil, Gibiteca (espaço que se destina a estimular pessoas de todas as idades a ler através do universo das histórias em quadrinhos), Ceará, Obras Raras (incluindo obras que pertenceram ao jurista Dolor Barreira), Braille e de Processamento Técnico, além de Auditório, TeleCentro (biblioteca virtual, em fase de implantação, enviada pelo Ministério da Cultura).

A festa!!

Local: Av. da Universidade, 2572, Benfica (em frente à Casa Amarela)

Data: 30 de abril de 2009 (quinta-feira)

Horário: das 17 às 20 horas

Contação de Histórias com Almir Mota, assinatura oficial do acervo de Geraldo Nobre e da parceria com o projeto Agentes da Leitura do Governo do Estado/SECULT e encerramento com o show do grupo Quinteto Agreste.

PS. Créditos para o Raymmundo Neto da Secult, quem me passou estas informações e a montagem das fotografias